Dez sistemas já foram instalados e vão ajudar os moradores rurais que não possuem energia elétrica para o bombeamento nos poços artesianos
Por Cristiane Pinheiro
Os moradores de comunidades rurais, localizadas na região de Campo Maior, Floriano, José de Freitas e Oeiras, e que não possuem energia elétrica para bombear a água de poços serão beneficiados com o uso da energia solar. O projeto Energia Solar para Bombeamento de Água no Semiárido Piauiense, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), já instalou 10 sistemas que estão transformando vidas através da tecnologia.
De acordo com o professor Marcos Lira, o sistema consiste em uma placa de energia solar e uma bomba que é colocada dentro do poço. A água, que em média é utilizada 5 mil litros por dia, tem de ter o propósito de ser utilizada para agricultura familiar. “Então, é preciso termos ali a partir de duas famílias que possam fazer o uso dessa água. Temos tido experiências fantásticas do antes e do depois dessas comunidades”, afirmou Lira. Os recursos financeiros do projeto são geridos pela Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX).
Em 2017, a universidade recebeu um recurso oriundo de uma emenda parlamentar para investir em ações que envolvesse energia solar.
“Entendemos que poderíamos reunir dois grandes recursos que temos em abundância no nosso estado: a radiação solar e o lençol freático. Nasceu, então, a ideia realizamos um projeto de sistema de bombeamento de água no semiárido piauiense utilizando a energia solar”, explicou o professor Lira do curso de Engenharia Elétrica e coordenador do projeto.
Em dezembro de 2019, a FADEX apresentou o projeto ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU), na qual esteve entre as seis ações premiadas, garantindo recursos para a instalação de mais 10 sistemas. Um sistema maior, que abrange um número significativo de famílias deve ser instalado até o final de 2020.
A pesquisa sobre energia solar para bombeamento de água no semiárido piauiense tem como parceiras as seguintes instituições: IFPI, EMATER, Instituto Piauí Solar, Secretaria de Agricultura dos municípios e sindicatos dos trabalhadores rurais. A iniciativa nasceu do anseio do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energia Solar (GIPES) em querer levar à comunidade tecnologias de convivência com o semiárido de forma sustentável.
Para o Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, as universidades federais têm um papel social importantíssimo assim como na contribuição do desenvolvimento da região onde estão inseridas e isso não é diferente com relação à UFPI.
“Nós temos desde quando assumimos a Reitoria, procurado fazer com que a universidade saia dos seus muros e vá até a comunidade, e também trazendo mais a comunidade para dentro da universidade. E nesse sentido de levar a universidade até a comunidade nós fazemos isso de várias formas, como através de projetos de extensão como este, levando conhecimento gerado dentro da universidade para promover o bem-estar social e melhoria da qualidade de vida da população”, avaliou.
Fonte: portalsolar.com.br
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