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Como funcionam os poços artesianos

12 de janeiro de 2021

Dicas e orientações ao consumidor.

Por Mariana Ribeiro Desimone

O que é um poço artesiano?

  • Mais profundo que os comuns, pode ter profundidade de 100 a 1.500 metros. Os poços comuns (também chamados cisternas ou cacimbas) dificilmente têm mais de 20 metros.
  • O artesiano tem vazão de água até mil vezes superior que o comum: 2 m³ (2 mil litros) em média. A vida útil fica por volta de 40 anos.
  • É perfurado com máquinas, por empresas especializadas. São necessários de 2 a 4 caminhões para a operação.
  • Para a perfuração, necessita-se de uma área de 7 metros de largura por 25 metros de comprimento.
  • O artesiano convencional não requer bombas, porque a água jorra. É revestido com tubos de aço, e requer um filtro especial.
  • Poços semi-artesianos: normalmente de profundidade menor que a do artesiano, não são jorrantes. Precisam de uma bomba para trazer a água.
  • É um investimento alto e de certo risco, já que em uma pequena porcentagem dos poços cavados não se encontra água.
  • Poços micro-artesianos: nome comercial para poços comuns (manuais) mais profundos, com até trinta metros.

Por quê traz economia?

  • Deve-se pesar os custos no caso de se necessitar uma bomba d’água (produto, manutenção e energia elétrica), e os custos adicionais para as instalações hidráulicas que ligarão o poço à rede do condomínio.
  • O custo de perfuração de um poço artesiano é alto, mas a longo prazo barateia os custos com a água: o condomínio terá sua própria fonte, desvinculando-se parcialmente da companhia de fornecimento local. Se o poço suprir totalmente as necessidades, paga-se à companhia apenas a taxa de esgoto.
  • Uma outra vantagem é a garantia do abastecimento durante racionamentos de água em épocas de maior consumo, como o verão principalmente em grandes condomínios. Desse modo, minimiza-se a necessidade de contratar carros-pipa.

Perigos e precauções

  • Existe uma probabilidade, embora pequena, de contratar uma empresa para perfurar o poço, e não encontrar água. Ainda assim, o condomínio terá de arcar com os custos da perfuração. Também há uma pequena possibilidade de o poço não ter um volume de água satisfatório.
  • Por outro lado, algumas das empresas perfuradoras desenvolvem contratos de risco: o solicitante só pagará pela água recebida. Caso não haja água no local, não perde nada. A empresa cobra pelo líquido fornecido, como se fosse uma companhia de água. Neste caso, o poço vale mais como uma garantia de abastecimento.
  • Para que a perfuração não abale a estrutura física do edifício, a empresa contratada deve realizar uma boa análise do terreno antes de perfurá-lo. O solo de calcário pode ceder, se retirada água de cavernas subterrâneas.
  • Em algumas áreas de Recife (PE) é proibida a perfuração. Em virtude da utilização excessiva das águas subterrâneas, há risco de esgotamento e salinização.
  • Em São Paulo (SP), já foram relatadas contaminações de lençóis freáticos, causadas por vazamentos em postos de gasolinas próximos. O controle constante da qualidade da água é necessário.

Providências importantes

  • No Estado de São Paulo, para fazer a perfuração, é preciso uma autorização (chamada outorga) do DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica. Em geral, a empresa contratada se encarrega de obter esta autorização. É bom garantir que este item conste do contrato.
  • Assim que o poço começa a funcionar, ele precisa ser registrado no DAEE, para ter licença de uso. Esta parte é de responsabilidade do contratante.
  • Contatos com o DAEE: www.daee.sp.gov.br
  • Confira se a empresa contratada está cadastrada no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), e se contribui para a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas). A consulta pode ser feita pelo telefone (11) 3104-6412 ou no site www.abas.org.
  • Certifique-se da existência de assistência técnica.
  • Comprove se a empresa tem seguro de responsabilidade civil geral, para o caso de acidentes.
  • Verifique se o seguro do prédio vai necessitar mudanças.
  • Informe-se sobre a estrutura técnico-operacional e se está equipada com gerador próprio para testes de vazão.
  • Observe se há uma frota de caminhões-pipa. São eles que fornecem a água necessária para os trabalhos de execução do poço.

FONTE: sindiconet.com.br

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